É sabido que o conteúdo do nosso prato não serve apenas para saciar a nossa fome, pois é por meio da comida que oferecemos ao organismo um conjunto de nutrientes necessários ao seu bom funcionamento. Quando a alimentação é adequada, ela fornece essas substâncias na quantidade ideal para manter o sistema em equilíbrio, ou seja, saudável. Por isso, se você se pergunta qual o papel da alimentação na saúde mental pense que ela anda junto com a saúde do corpo, afinal de contas saúde é uma só.
Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha identificou que a mudança na rotina alimentar amenizou os sintomas de transtornos mentais, como ataques de pânico, ansiedade e depressão, em 88% das pessoas. Com base nisso, os pesquisadores classificaram os alimentos entre “promotores do estresse” – que pioram o funcionamento da mente – e “promotores do (bom) humor” – que melhoram nosso estado mental.
Ao contrário do que possa parecer, os alimentos promotores do humor não são, necessariamente, aqueles que nos provocam a sensação de bem-estar. Açúcar, cafeína, chocolate e álcool, por exemplo, que geralmente são usados para relaxar, são os principais promotores do estresse.
Alguns estudos mostram que mulheres com uma dieta com maior composição de alimentos inflamatórios – como bebidas açucaradas, refrigerantes, grãos finos, carne vermelha e gordura trans – e pobre em alimentos anti-inflamatórios – como frutas, legumes, azeite de oliva, verduras e vegetais verdes e amarelos – têm um risco maior de desencadear transtornos depressivos.
Voltando ao estudo realizado na Grã-Bretanha, os pesquisadores apuraram que o consumo de água, verduras e frutas é que na verdade melhoram o nosso estado mental e funcionamento do cérebro. Portanto, eles atuam como fatores importantes no combate aos transtornos depressivos. Além disso, uma alimentação equilibrada, pode combater o desânimo e a perda de energia, sinais da fadiga que é um dos sintomas mais comuns em quadros de depressão.
A resposta está na quantidade de nutrientes e vitaminas que estes alimentos possuem. Uma pesquisa demonstrou o papel de uma série de vitaminas e minerais no tratamento de pessoas com transtornos mentais e doenças psiquiátricas como depressão, ansiedade, fadiga, entre outras condições clínicas.
Outros estudos também relacionam os níveis de vitamina C com o nosso humor, ressaltam a importância do ômega 3 para a saúde mental e defendem a manutenção dos carboidratos não refinados no cardápio, bem como o consumo de fibras e flavonoides para melhorar a cognição e combater os transtornos mentais.
Agora que você já sabe o papel da alimentação na saúde mental, retire do seu cardápio os alimentos que causam inflamação e baseie a sua alimentação em verduras, legumes, frutas, cereais integrais e fontes de gorduras boas. Topa começar?
Fonte: G1 e Vida Natural
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