Ah! O Natal… independente da crença religiosa, da neve ou do Papai Noel, a maioria das pessoas gosta do clima de Natal. Há aqueles que, por razões singulares, não gostem, mas na minha humilde análise estatística, é a minoria, claro que não menos importante.
Mas pensando neste “clima natalino” e sobre o que pode nos causar essa apreciação por este momento, cheguei à conclusão que, talvez, seja pela possibilidade de “estar próximo”.
Estar próximo às pessoas queridas, estar próximo a alguns dias de descanso, às comemorações e confraternizações, estar próximo ao encerramento de um ciclo e/ou início de um novo, estar próximo a momentos de lazer, estar próximo da fantasia/magia que o Natal pode proporcionar.
A priori, se celebra o nascimento do Jesus Bíblico e para o consciente coletivo, celebra-se o renascimento.
Renascimento da esperança, da união, do amor, da solidariedade, do que há de melhor na humanidade, e um momento de conexão, de auto análise, de reavaliação.
Conexão com o outro, nas trocas de presentes e carinho. Conexão consigo mesmo, na observação de como se relaciona com os outros e também internamente.
Conexão com o que importa e, talvez, um descarte, daquilo que já não faz mais sentido.
Conexão a qual deixamos de sentir por quase dois anos de pandemia. No início dela, só pensávamos em sobreviver e acabamos nos desconectando de tantas coisas, ao mesmo tempo, nos apegando a outras, para passar por aquele momento caótico, sem vislumbre de como sairíamos do outro lado.
Alguns saíram sem as pessoas queridas, outros adoecidos física e psicologicamente, outros sem perspectiva, outros apenas sobreviveram e outros não conseguiram sair. Mas, alguns, saíram mais fortes e se reinventaram.
Talvez, neste ano, o Natal tenha um “sabor” diferente. Apesar de estarmos convivendo com variantes do vírus, somos mais experientes e sabemos como lidar melhor com este momento.
Que a Luz e o Espírito Natalino, nos invadam e nos resgatem da correria do dia a dia, e nos aproximem do que realmente importa, do amor, da família, da tolerância, do ouvir sem julgar, e do “estar próximo”, partilhando o que temos de mais importante, nossa resiliência e nossa habilidade de nos conectarmos, genuinamente, uns com os outros.
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