Quando falamos em uma alimentação saudável, não estamos apenas nos referindo à composição química dos alimentos e ao papel que determinados nutrientes, como gordura, sódio e fibras, exercem sobre a saúde! A questão da alimentação aliada à sustentabilidade é algo que devemos considerar também, principalmente pelo impacto que esta tem na vida das pessoas!
É importante compreender não só o que se come, mas as formas de produção (modelos de agricultura e pecuária), de acesso e descarte final dos alimentos e seus subprodutos.
Sustentabilidade significa “o que pode sustentar”, e quando aliada à alimentação, garante o acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer as necessidades das futuras gerações!
Ao exigir olhares, investigações e soluções multidisciplinares quando falamos de sustentabilidade, incluímos também as pequenas atitudes individuais, impactando no bem do planeta. Pois consumir é necessário, mas evitar os impactos negativos à sociedade é igualmente importante! Por isso a ideia do consumo consciente está crescendo cada vez mais!
Atitudes sustentáveis podem começar dentro de casa, repensando pequenos hábitos. Um exemplo básico é a reciclagem, que hoje já faz parte da rotina de muitas pessoas. Mas elas também podem fazer parte da hora da compra, do preparo e estoque dos alimentos e do descarte dos resíduos orgânicos e recicláveis!
Outras atitudes sustentáveis que podemos adquirir são: fazer o planejamento alimentar da semana já é de grande valia para diminuir desperdícios, aproveitar alimentos da safra e fazer compras de pequenos produtores locais, permite reduzir a energia e poluição associadas ao transporte de longas distâncias e adquirir produtos orgânicos, que utilizam em seus processos de produção técnicas que respeitam o meio ambiente, evitando a contaminação do solo, da água e da vegetação e preservam a saúde.
O aproveitamento integral do alimento ajuda a diminuir o desperdício! Dados do Embrapa mostram que, em média, uma família composta por três pessoas joga fora 128,8 quilos de alimento por ano. Além disso, o brasileiro tem o hábito de utilizar apenas partes dos alimentos, descartando as não convencionais. Por exemplo: folhas de cenoura, de beterraba, cascas de legumes, talos de couve flor, brócolis, sementes de abóbora melão, jaca, são partes comumente não utilizadas que apresentam alto valor nutricional e podem ser aproveitadas em diferentes receitas, como tortas, omeletes, sopas, saladas, entre outras.
Na sua cozinha o modo de preparo do alimento também pode ser sustentável, um exemplo é usar a técnica de descongelamento sob refrigeração ao invés de ser em água corrente, evita o consumo excessivo de água. Outro exemplo é evitar o descarte incorreto do óleo vegetal. O óleo no ralo causa desde o entupimento da rede de esgoto, até a contaminação dos solos, poluição da água e agravo ao efeito estufa!
O óleo pode ser colocado em garrafa PET e descartado em ONGs ou pontos de coleta voluntária – elas ficam em supermercados, shoppings, etc – para que ele possa ser reutilizado na produção de sabão e outros produtos.
Separar os itens recicláveis e orgânicos, é uma escolha que ajuda o planeta! Procure saber se na sua região há coleta seletiva e colabore para esse trabalho que aquece a economia local e gera empregos. Neste momento utilizar sacos de lixos biodegradáveis também ajuda.
Você vai ver como a alimentação aliada à sustentabilidade trarão vantagens econômicas, ambientais e sociais na sua vida e na de todos ao seu redor!
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